quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Em Clima de Carnaval....Maracatu Atômico!!!!!!!!!!!E Manguetown!!!!

No post de hoje quero deixar bem claro que não tenho o Espírito do Carnaval correndo pelas veias mas deu uma vontade tremenda de ouvir algo meio tradicional por isso resolvi relaxar dando uma chance para um vocalista que se foi num acidente automobilistico,mas que deixou sua marca pessoal na cultura brasileira:Chico Science.
Em suas letras ele compunha a realidade brasileira em detalhes e numa carreira que poderia ter durado décadas,mas que por um capricho do destino durou pouco,imprimiu um pedaço da realidade dos catadores de caranguejo (música Manguetown),sempre na lama.
Maracatu Atômico tem guitarras e o vozeirão quase mágico de meu intérprete favorito do movimento mangue-beat.
Espero que gostem do post mais descontraído de hoje,senão podem ler o post abaixo bem mais estruturado do ponto de vista crítico de meus escritos.E também pelo valor pessoal que o texto teve para mim.Estou me fortalecendo e tudo graças a quem me visita e me incentiva.




Maracatu Atômico:


Manguetown....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A importância da velhice

A importância da velhice (Ela é uma senhora idosa favor respeitar)

O que pensamos sobre o envelhecimento e como encaramos a perda da força física?Porque cultuamos mitos que não tiveram tempo de conhecer a velhice?
Sim ando pensando no meu futuro como estudante,profissional e como ser humano enfim.
Penso porque há mais coisas no caminho e afinal de contas tenho uma senhora idosa vivendo em minha casa e partilhando de meu quarto.
Modéstia a parte sou um poço de paciência com ela (agora revelo que é minha avó) porque ela tem além de tudo um carisma natural que não sei descrever,mesmo quando está visivelmente emburrada eu tenho a nítida noção de que o problema é dela e não do mundo e respeito isso.(será)
Acontece que terminei de enxugar o cabelo branco dela,bem lisinho todo bonito e mais ainda,brilhante.Entre um fio e outro o secador vai revelando uma vida sofrida que o tempo não poupou de um castigo silencioso:o esquecimento.
Aqui quero deixar bem claro que as pessoas têm suas escolhas,têm acima de tudo suas opções de serem ou não serem mais ativas.É uma escolha de qual roupa vestir no âmbito da vida em si.Minha avó decidiu escolher o passado como sendo o seu presente.
Não a culpo por isso,aliás quem sou eu para julgar o que cada um pensa?Sou uma mulher que mal iniciou sua vida e agora já dá ordens a uma senhora com mais que o triplo de sua idade?Um tanto injusto tudo isso.
Gosto de imaginar o passado.Faço isso quando o presente está chato e com muitas coisas inacabadas que não tenho vontade de acabar.
Seja como for a velhice não me assusta mais,porque eu sei que em algum lugar desse futuro tão estranho que eu busco em meus pensamentos recheados do meu passado,haverá uma neta esquisita como eu para me doar por um tempo sua cama e me olhar como se eu tivesse a chave do seu medo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Dream Theater Disappear



Esse vídeo é dedicado aos que me visitam e me dão força com o blog.
Bruno de Brasília me deu a dica,valeu amigo.Dúvidas sobre Dream Theater - Call Doctor Bruno :P

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Vale a pena pregar a não violência?Somos favoráveis ao terrorismo?

Vale a pena pregar a não violência?Somos favoráveis ao terrorismo?(Até que ponto somos tão pro ativos com a causa pacifista?)

No mundo desde que o primeiro homem pensou como um ser social,outras questões apareceram no meio do caminho.Daí a constante necessidade de se afirmar dono de uma causa ou de um grupo pelo qual defender uma alteração de paradigmas.
Os meios empregados para o convencimento mais eficazes sempre foram a propaganda e a violência.Embora não consigo imaginar um desses fatores agindo independente,sem a influência de outros constituintes externos como a procedência de um discurso claro que abrace uma boa parcela do público ao qual é direcionado.
Há personagens históricos que somente lograram com suas idéias uma morte prematura e sem glamour,muitas vezes assassinados por defenderem a não violência.
Será mesmo lícito pedir que o mundo aja com paz e sem violência quando aqueles que justamente defendem a igualdade são renegados a um túmulo vazio e aos livros escolares de pessoas que no futuro rirão de seus procedimentos?
Ao final de tudo,sempre os mais violentos desfrutarão de uma vida senão mais longa,mais glamuorosa.E até na morte os assassinos terão por certo a clemência de um religioso.Eles precisam...Afinal mataram muitos religiosos também.
Como li em um texto do célebre Ferreira Gullar ontem na Folha de S. Paulo:
“Guevara sonhou errado,na hora errada,no lugar errado,por acreditar que quem sabe faz a hora.”

sábado, 19 de janeiro de 2008

Faça a coisa certa e beba o sangue de quem não faz.

Faça a coisa certa e beba o sangue de quem não faz.(Antropofagia saudável)

O título já sugere por si só a relação de obrigação que temos uns com os outros e com nosso próprio meio de sobrevivência na sociedade movida pelo capitalismo.
A teia de relações monetárias inspiradas na cobrança por resultados só tende a aumentar não havendo meios de escapar se não por argumentos de esperteza duvidosa, utilizados quando somos interrogados por outrem sobre nossas ações.
A razão desse artigo é bem simples:somos frutos de nossas expectativas,uma vez que o pensamento nos guia ao resultado,mesmo sendo esse bom ou ruim.
Como os filósofos criaram uma nova forma de pensar,cabe a nós no século 21 criarmos essa outra revolução.(Entenda-se revolução intelectual assim como o Século das Luzes promoveu e não revoluções sanguinárias que só levam as nações ao ostracismo).
Talvez pela falta de tempo para reflexão estejamos presos a uma trama bem desenhada de influenciadores e influenciados, que não captam as verdadeiras noções de pensamento que os fazem acordar para uma nova realidade.
Os erros não têm mais tempo nem compreensão suficiente para serem sanados sem antes terem ferido um bom número de pessoas anteriormente.
Daí chego a conclusão muito bem aferida que somos objetos de desejo de mentes insanas como as que ditam as leis e também os temas que estampam as primeiras páginas do jornais.
Quando apontamos alguém na rua por uma falta cometida contra a sociedade,na verdade estamos encarando aquilo que todos guardam em seu interior mas que jamais será revelado.Então temos um prazer insaciável de esmiuçar cada pedaço do delito cometido e mais ainda:prostituindo a vida com a versão que inventamos para nossa absolvição perante o tribunal que pasme:quer nosso sangue,assim como bebemos o sangue alheio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Cultura Rock and Roll com causa

Cultura Rock and Roll com causa...(Insônia que dá saudade no verão)

Motivo de insônia para os pais,alegria regada à muito vinho para os jovens eis o eterno culpado:o ROCK AND ROLL.
Pensaria em mil rótulos para explicar essa relação conflituosa de interesses,mas no entanto,a única certeza que possuo é que a idéia de que ser moderno e livre envolva riscos reais para pseudo-revoltados.
Aos pais cabe a difícil tarefa de encaixar na cabeça dos jovens que a vida não se resume a uma eterna orgia de liberdade.Desde o épico ano de 1968,os jovens e os seus pais nunca mais tiveram mais dúvidas que esse seria o início de algo que não teria mais fim.
Falo de uma cultura pop reciclada,de algo retirado do lixo da cultura antecessora que desde o romance On the Road,de Jack Kerouac,tinha como ideais sair rodando desvairadamente atrás de mulheres e carros,tudo regado a boa bebida barata e o sentimento de eterno desencontro com o mundo.
Pelos anjos mais rebeldes dessa geração jovens solteiras terminavam trabalhando como garçonetes servindo de sombras humanas aos seus sonhos mais ocultos.
Sim essa era a face que por fim terminara se delineando no imaginário popular ocidental,ou melhor dizendo,imaginário americano.
No Brasil a face do rock,ou da cultutra beat surgiu na esteira dos sempre criativos movimentos populares sejam eles ligados a política ou ao bel-prazer.
Anjos do Rock and Roll surgiram na voz doce e moderna de Celly Campello...E com seu banho de lua,pais e mães choravam uma paz que não teriam: a mansidão das gerações mais velhas...Tranqüilidade que não mais regressaria.
Não sei até que ponto as instituições religiosas tentaram reprimir esse impulso incontrolável,nem sei se tiveram algum êxito.
Fato é fato....Ainda existem grávidas e viúvas do rock and roll,esse camarada que desvirginava damas inocentes nos anos 60.

Atenciosamente,
J.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

_Música_

Na verdade ainda não tive contato com uma única pessoa que não tivesse uma leve queda pela música,queda essa que poderia ser o simples ato de apertar o ''play'' do rádio,ou baixar compulsivamente Gigabytes por algum programa de compartilhamento P2P ( essa sou eu ).
Se existir o alien sem sonhos musicais,esse ser deve ter a alma mais árida que possamos imaginar.O mundo é traduzido pela música e por ela temos as maiores revelações sobre as diferentes percepções humanas.

Como exemplos para 2008 colocaria em primeiro lugar a descoberta de uma musicalidade mais pura livre de tantos rótulos,onde as pessoas simplesmente escutassem o que têm vontade de ouvir,afinal nem sempre o que é moda,é de fato ''ouvível''.

Perdão aliás pelas palavras inventadas que crio e deposito aqui...Na verdade eu uso e abuso da licença poética que auto inventei...Deve ser essa a grande magia do artista que escreve para ser unicamente interrogado sobre o que escreve de maneira a depender das circunstâncias do pensamento alheio.

Eu pretendo dedicar alguns artigos sobre música e por favor entendam:
Tudo o que estiver escrito ou vier a ser escrito será uma simples explanação do tema,não se transformando na definição sem retoques que estamos acostumados a ler nos jornais.

São opiniões feitas em primeira mão e esse será o charme do nosso espaço.

J.


Começo

Nova etapa.Isso mesmo o blog vai seguir o moldes de uma nova etapa tanto na minha vida,quanto em outros aspectos que quero frisar aqui,ajudando a alguém ter uma noção daquilo que me pertence mais fortemente ligado ao âmbito cultural.
Não espero muitas críticas positivas,na verdade o que desejo são críticas negativas porque nessas eu consigo melhorar mais e mais.Estranho mas é verdade,não acredito em críticas construtivas.
Além disso,quero deixar claro que este espaço será o mais democrático possível e terá contribuições de outras webs,e creditarei devidamente a todos que participarem ativamente de minha exploração.
Tratarei de assuntos da vida,e de como cada pessoa pode realmente mudar o ''seu mundo'' e não o utópico mundo de todos.
Sejam bem-vindos e a partir de agora esse será nosso espaço de divulgação de trabalho duro na cultura pop virtual que nasce e renasce de nossa imaginação.

Atenciosamente,
J.